
Filme vencedor, e merecedor, do Óscar de Melhor Documentário, e também, indicado em outras premiações e categorias, A Marcha dos Pingüins, é um documentário com um roteiro envolvente, belíssima fotografia, e trilha sonora, no mínimo, interessante.
Durante todo o filme, praticamente, só se vê gelo, neve e pingüim, pelo menos é isso que muita gente acha e, portanto, não se interessa em ver por imaginar que vai dormir assistindo. De fato, quem assiste a esse documentário vendo somente as citações acima, provavelmente irá cair no sono. Porém, o filme é muito mais que isso, ele mostra toda a trajetória desses animais para a preservação de sua existência, pra a procriação, para a vida. A forma como a história é conduzida, nos prende a atenção até o final, e nos faz sentir, junto com os pingüins, o frio, a fome, prazer de sentir o mar, e tudo mais.
A fotografia é magnífica, aquela imensidão branca contrastando com o céu azul, dão uma sensação de paz enorme. Às vezes, chega parecer que o fotógrafo pediu aos pingüins que ficassem naquela determinada posição, porque o ângulo é melhor, de tanta perfeição.
A trilha sonora fica por conta de Emilie Simon, cantora francesa que compôs e interpretou as canções deste documentário. Para alguns, a trilha, pareceu não se encaixar muito bem ao filme, já para outros, pareceu perfeita, por dar ritmo ao mesmo, e por ser triste e alegre ao mesmo tempo, mais ou menos como os pingüins. Independente de ter ou não se encaixado com o filme, a trilha, a parte, é ótima, vale a pena ser escutada.
A Marcha dos Pingüins vale muito a pena ser assistido, é um filme sensível, lindo, e te faz refletir para algumas coisas da vida, e é bem difícil não se apaixonar por esses animaizinhos depois de vê-lo.
Segue abaixo um vídeo com uma das músicas da trilha do filme, com algumas cenas do mesmo: